16.9.09

Pa- Lavras

Alguma vez, não me recordo quando, caminhávamos descalços entre as árvores daquele 'parque de inverno' tão bem conhecido como "nossos amigos imaginários".
E a importância do silêncio naquele dia multiplicava-se freneticamente- O valor é percebido na ausência da estátua- sua importância trouxe uma certa dor física para mim. Entendo agora, que o desconforto musical era a falta de vida dos pensamentos.
Não há pensamento vivo quando não é transformado em onda sonora. Sofie, amiga minha, pediu perdão por, muitas das vezes, possuir a covardia de não dar vida aos pensamentos.
O que seria essa espécie de 'pensamento'? E o que nos faz denominar esses impulsos nervosos?

- Hábitos
- Estúpidas e Ignorantes palavras.

Aprendi desse modo, não generalizando; buscando os sons e as forças das explicações desse NADA que foi criado. Esboços únicos desses tele átomos sóciofisiológicos que estão ao nosso redor.

O som dessas palavras realmente é necessário? Porque para mim, a compreensão já foi concedida mesmo no silêncio.
Há muita coisa a ser ouvida, porém nada a ser dita. E no meio dessa caminhada, alguém perguntou 'porque aquela manhã estava tão escura'


Quando o dia vira noite só me resta fechar os olhos e dormir.